Economia
Guerra na Ucrânia
Ucrânia. Miranda Sarmento apoia empréstimo com ativos russos congelados
Ainda não há acordo entre os 27 da União Europeia para que os ativos russos congelados possam ser usados para apoiar a guerra na Ucrânia.
Os ministros das Finanças estiveram reunidos, em Bruxelas, mas a Bélgica continua a exigir garantias e solidariedade dos outros Estados-membros no caso de ter que devolver os ativos, no valor de 170 mil milhões de euros, à Rússia.
A ideia é emprestar esse valor à Ucrânia já e, quando a Rússia pagar futuras indemnizações de guerra, Kiev as use para pagar esse empréstimo.
Mas, a Bélgica, onde estão congelados esses ativos russos, tem que ter garantias de que se não houver reparações de guerra por parte da Rússia e os ativos tiverem que ser descongelados, os consegue devolver.
Já foi determinado o valor que cada Estado se compromete a garantir no caso de isso acontecer, mas há ainda pormenores a acertar. No caso de Portugal esse valor é de 2,5 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia continua a procurar uma solução técnica e o ministro acredita que em breve haverá uma solução para esta situação. A hipótese de avançar com uma dívida comum para conseguir verbas para apoiar a Ucrânia não está fora da mesa e a presidente da Comissão Europeia voltou a referir-se a essa hipótese esta manhã, no Parlamento Europeu.
No entanto, o ministro das Finanças admite que vários Estados-membros não estão em condições orçamentais para poder avançar com esta solução.
A ideia é emprestar esse valor à Ucrânia já e, quando a Rússia pagar futuras indemnizações de guerra, Kiev as use para pagar esse empréstimo.
Mas, a Bélgica, onde estão congelados esses ativos russos, tem que ter garantias de que se não houver reparações de guerra por parte da Rússia e os ativos tiverem que ser descongelados, os consegue devolver.
Já foi determinado o valor que cada Estado se compromete a garantir no caso de isso acontecer, mas há ainda pormenores a acertar. No caso de Portugal esse valor é de 2,5 mil milhões de euros.
Joaquim Miranda Sarmento diz que Portugal apoia esta solução e que deve haver uma solução em breve para que os 27 continuem a apoiar Kiev.
"Nós precisamos de continuar a apoiar a Ucrânia. A proposta que a comissão apresentou de usar os ativos russos que estão congelados para empréstimos à Ucrânia é uma proposta que o Governo português apoia, do ponto de vista genérico", disse o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
A Comissão Europeia continua a procurar uma solução técnica e o ministro acredita que em breve haverá uma solução para esta situação. A hipótese de avançar com uma dívida comum para conseguir verbas para apoiar a Ucrânia não está fora da mesa e a presidente da Comissão Europeia voltou a referir-se a essa hipótese esta manhã, no Parlamento Europeu.
No entanto, o ministro das Finanças admite que vários Estados-membros não estão em condições orçamentais para poder avançar com esta solução.